segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Gestão do conhecimento como ferramenta para o crescimento da organização

Por: Joelson Alves Onofre
Pós-graduando em Gestão de Pessoas – Unime – Itabuna/BA

No mundo competitivo a palavra de ordem é “conhecimento”. Na busca por implantação da gestão do conhecimento deve-se considerar que a organização precisa estar alinhada ao planejamento estratégico. Para que tal planejamento aconteça faz-se necessário o conhecimento profundo do clima organizacional. Este clima ajuda na identificação dos fatores favoráveis e desfavoráveis ao processo de aprendizagem organizacional.

Neste caso, a realização de um diagnóstico é de fundamental importância para identificar quais os sentimentos dos colaboradores e se os mesmos estão satisfeitos com a organização. Auxilia também na descoberta de deficiências ou pontos positivos, assim como o nível de vivência entre a gestão e os colaboradores.

Com os resultados obtidos no diagnóstico, a empresa dispõe de uma importante ferramenta: a avaliação. Ela contribui para a detecção de problemas que atrapalham o desenvolvimento da organização, bem como ajuda na melhoria dos processos estratégicos e nos objetivos da companhia.

A gestão do conhecimento objetiva controlar e facilitar o acesso a informações nos diversos meios de forma integrada. Dessa maneira, a informação quando bem utilizada auxilia na tomada de decisões e pode causar impactos importantes, dependendo de como a mesma é recebida e transmitida.

A excelência organizacional só será de fato alcançada a partir da implantação de uma gestão do conhecimento que sistematize, articule intencionalmente, sempre apoiada na geração e disseminação do conhecimento.

Podemos afirmar que a gestão do conhecimento apresenta objetivos que pretendem facilitar e redimensionar o trabalho organizacional, colaborando para o seu sucesso.


Dentre eles, podemos citar:
A acessibilidade – grande quantidade de informações organizacionais. O acesso a essas informações gera o compartilhamento das melhores práticas e tecnologias que a organização dispõe.

A identificação do mapeamento de informações e conhecimentos atrelados à organização.

Possibilitar a vantagem competitiva através da geração de conhecimentos.
Transformar os dados úteis em informação essencial para o desenvolvimento organizacional, pessoal e comunitário.


A velocidade da informação, o mundo globalizado e competitivo, exige das organizações posturas voltadas para o favorecimento de uma gestão do conhecimento que valorize o capital humano dentro da organização. Essas medidas precisam ser assumidas pelas organizações do Sul da Bahia, que para crescerem e se firmarem no mercado, necessitam adequar-se à novas ferramentas de gestão. Essa adequação pressupõe a apresentaçao de objetivos claros e pertinentes a realidade da empresa.


Posto isso, reconhece-se que as organizaçãoes que apostam no capital humano e intelectual está propensa ao sucesso dentro do contexto da competitividade, tornando este, elemento duradouro e imprescindível.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A importância da implantação da Gestão de Conhecimento nas Organizações: a organização como comunidade humana.


Por: Ricardo Silva Batista
Graduado em Administração pela UNIME/Facsul, Pós-graduando em Gestão Estratégica em Recursos Humanos, pela UNIME

Atualmente, vivemos em um mercado competitivo, onde as organizações buscam a todo tempo formas de sobreviver a este cenário mercadológico além de criar subsídios para se diferenciar em seus serviços/produtos ofertados. Analisando por esta ótica, as empresas passam a articular novas propostas de gestão, e entre elas pode-se citar a gestão do conhecimento.

Segundo Davenport (1998), a gestão do conhecimento pode ser vista como uma série de ações gerenciais constantes e sistemáticas que facilitam os processos de criação, registro e compartilhamento do conhecimento nas organizações. Para Alvarenga Neto (2005), gestão do conhecimento deve ser entendida como gestão da organização na era do conhecimento.

Com o avanço tecnológico e a grande facilidade em obter informações diversas em todos os setores é comum a perca de informações desnecessárias e até mesmo de informações essenciais, devido ao acumulo das informações. Com isso se faz necessário estudar e planejar uma forma de controlar essas informações para ter uma fácil acessibilidade, conseguindo assim alcançar os objetivos desejados.

A Gestão do Conhecimento tem como objetivos dar “vida” ao dados, deixando-os úteis, principalmente para as organizações, para a geração de novos conhecimentos, possibilitando melhores práticas, vantagens competitivas e estabelecimento de lógica organizacional.

O controle que o setor de RH busca, em última análise, é a obtenção de melhores resultados de trabalho. O conhecimento se faz necessário justamente na melhoria do resultado final, e nos processos que levam a ele. Pessoas mais qualificadas produzem mais e solucionam melhor os problemas.

De uma forma empírica, pode afirmar-se que conhecimento é uma condição de saber, obtido através da vivencia, da experiência ou de uma associação. Todo este saber reside ou tem potencial para ser guardado na nossa mente, ou ser armazenado em uma organização, nos seus processos, produtos, serviços, sistemas e documentos.

Desta forma as organizações que decidam implementar a Gestão do Conhecimento, devem adotar uma abordagem que veja a organização como uma comunidade humana, cujo conhecimento coletivo representa um diferencial competitivo em relação aos seus mais diretos concorrentes. É através do conhecimento coletivo que se baseiam as competências competitivas essenciais. Um dos objetivos na implementação da Gestão do Conhecimento é colocar os colaboradores das empresas em contato, criando desta forma grupos de profissionais expostos a classes de problemas e tentativas comuns de solução que, através da troca de experiências e informações, aumentem e refinem o conhecimento organizacional.

Alguns pontos podem ser considerados importantes no reconhecimento se uma instituição tem mesmo uma gestão voltada para o conhecimento. São eles:

• estabelecimento de uma visão estratégica para o uso da informação e do conhecimento;
• aquisição, criação e transferência de conhecimentos tácitos e explícitos;
• promoção da criatividade, da inovação, da aprendizagem e educação contínua;
• promoção de um contexto organizacional adequado.

Pode-se mencionar que a Gestão de Conhecimento é uma importante ferramenta estratégica muito utilizada nas organizações. Isso porque, a partir do momento que a organização possui pleno conhecimento sobre o seu negócio, esta se torna mais competitiva. Utilizando de uma boa Gestão de Conhecimento permite conhecer os pontos fortes e fracos dos recursos de uma organização, o que facilita a busca da melhoria contínua e a correção dos seus recursos.

Tornar gestores e funcionários capazes de aumentar a competitividade das suas empresas por meio da inovação é um dos maiores benefícios quando se implementa uma Gestão de Conhecimento com sucesso. A mesma,fornece um conjunto de diretrizes, que permite que as empresas aprendam com a sua própria experiência no mercado e com isso, se tornem mais inovadoras e competitivas

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ferramentas para Gestão do Conhecimento considerando a aplicabilidade na realidade social de pequenas empresas regionais do Sul da Bahia.


Por: Cerize Dattoli Calhau - Graduada em Pedagogia pela UESC e pós-graduanda em Gestão Estratégica em Recursos Humanos, pela UNIME

Diante de uma economia impulsionada pela tecnologia da informação e pelas comunicações, a gestão do conhecimento se torna um precioso recurso estratégico para qualquer empresa. Ela é um canal onde existe a distribuição, disseminação e compartilhamento de informações entre toda a equipe da organização.
Desde muito tempo o conhecimento tem um papel importante na história e sua aquisição e aplicabilidade representam grande impulso para conquistas.

A gestão do conhecimento permite que uma instituição faça melhor uso do conhecimento na implementação da sua missão, seu objetivo.

A sobrevivência de uma empresa vem da capacidade de competir, penetrando no mercado e se defendendo de competidores.Ter estratégia, caminhar com direção , com escolhas em relação ao futuro é fundamental. Verifica-se que o recurso “conhecimento" vem aumentando sua importância para o desempenho empresarial e que os desafios impostos pela relativa e recente abertura econômica tornam a questão da gestão do conhecimento ainda mais fundamental para as empresas.

Os colaboradores, vêm aumentando, de forma considerável, seus níveis de educação e aspirações e o trabalho passa a ter um papel central em suas vidas. De fato, verifica se que os "indivíduos organizacionais", se realizam sendo criativos e aprendendo constantemente.

Esta coincidência aponta, de um lado, para uma grande oportunidade: a de se criar círculos de geração de conhecimentos. Estes ocorrem no momento em que as empresas cientes da necessidade de se reinventarem, de desenvolverem suas competências, de testarem diferentes idéias, de aprenderem com o ambiente e de estarem sempre buscando grandes desafios, adotam estilos, estruturas e processos gerenciais.

Sabe-se que,crescentemente, o principal capital das empresas encontra-se efetivamente no conhecimento individual de seus funcionários e na capacidade da organização de aprender e inovar coletivamente, usar conhecimento internos e externos em múltiplos contextos e lugares .

O mundo mudou muito, no entanto, nos últimos anos é possível argumentar que existem razões objetivas para que o compartilhamento de conhecimento seja uma das estratégias para a busca e o exercício do poder individual e organizacional.

As ferramentas da Gestão do Conhecimento aparecem como uma excelente proposta para a criação do conhecimento organizacional apoiadas pela Tecnologia da Informação na disseminação de conhecimento.

Diante de tudo isso as empresas do Sul da Bahia podem e devem utilizar de ferramentas que reduzam os custos e aumente a eficiência,como por exemplo:
As comunidades virtuais como uma iniciativa de Gestão do Conhecimento torna a relação entre os usuários e o ambiente virtual de extrema importância,

XOOPS: uma ferramenta de Gestão do Conhecimento

XOOPS é uma ferramenta para criação de sites dinâmicos que usa um sistema web de gerência de conteúdo escrito em PHP (http://www.php.net), linguagem de programação orientada a objeto, e banco de dados MySQL. É uma ferramenta ideal para o desenvolvimento de comunidades e websites dinâmicos, Intranets para empresas, Portais Corporativos, weblogs e muito mais. Possui milhares de recursos de redação, edição e publicação de conteúdo on-line já incorporados e a custo zero.

É a abreviação de eXtensible Object Oriented Portal System (Sistema de Portal Orientado a Objeto Extensível). Possui código aberto (software cujo código fonte é público).
Depois de instalado, um website (no caso a comunidade) em XOOPS pode ser gerenciado sem a necessidade de ferramentas externas ou conhecimentos avançados de tecnologias da Internet, como FTP, HTML, Javascript, CGI, etc. Além disso, o XOOPS é visual, intuitivo e fácil de usar.
XOOPS (http://www.xoops.org/).

Outros exemplos de Ferramentas são:

Debates, Listas de discurssões e Treinamentos formais -Aprendizes convivem com seus mestres

Gestão do Conhecimento e a realidade no Sul Bahiano



Por: Adriana Alves
Graduada em Administração pela Unime e pós-graduanda em Gestão Estratégica em Recursos Humanos, pela UNIME.


Atuando em ambientes de níveis complexos, marcados pelo forte impacto das mudanças, das inovações e dos avanços tecnológicos, as organizações são motivadas a repensar em seus planos, metas, objetivos, processos para que consigam romper paradigmas em prol de vantagem competitiva.


A Gestão do Conhecimento tem por finalidade controlar, facilitar o acesso e manter um gerenciamento integrado sobre as informações vindas de diversos meios. É notório que sabendo como o meio ambiente reage às informações, há maiores possibilidades de antever as mudanças e se posicionar de forma para que haja obtenção de vantagens e, por conseguinte, conseguir êxito nos objetivos aos quais se propuseram.


O trabalho aperfeiçoado da Gestão do Conhecimento permite que seja desenvolvida através de Ferramentas auxiliares uma transformação no conhecimento, para que este se torne algo produtivo e disseminador de potencial humano. Cabe salientar que o diferencial da Gestão é alcançado quando os administradores das empresas dispõem de mecanismos de acesso a qualquer artefato de informação e, que consequentemente assegurem o uso efetivo de informações pertinentes à organização.


São inúmeras as possibilidades que a Gestão do Conhecimento pode proporcionar as instituições e por assim afirmar, a segurança do sucesso diante da atividade proposta pelos componentes da empresa. Caberia acrescentar que um dos indicadores para o aumento da competitividade e permanência da empresa no mercado, dar-se através da sobrevivência do capital intelectual, os novos conhecimentos que se agregam aos que o indivíduo já possui.
Gerir conhecimento promove aprendizado contínuo. Partindo da premissa de que todo o conhecimento (capital humano, intelectual, capacidade de inovar e outros) pertence à instituição, o Saber faz a diferença quando aliado a organização, e desta forma os conhecimentos se mantêm ativos constantemente.


As empresas do Sul da Bahia podem dispor destas ferramentas para melhor desempenharem seu papel diante da realidade econômica da região. Elas podem vir a tornar acessíveis grandes quantidades de informações organizacionais, compartilhando as melhores práticas e tecnologias através da Web; Construir e consolidar a memória da organização criando vantagem competitiva; Diagnosticar a potencialidade de seus colaboradores; Gerir conhecimento e aprendizado contínuo; Compartilhar informações sobre o mercado local; Ampliar relacionamentos e clientes.

Gestão do conhecimento e a realidade das empresas do Sul da Bahia



Por: Gilmarcia de Jesus Guimarães
(Graduada em Pedagogia pela UESC e pós-graduanda em Gestão Estratégica em Recursos Humanos, pela UNIME.)



O ser humano sempre procura meios para obter, acumular e transferir conhecimentos no decorrer de sua vida, seja através dos relatos orais, escritos, ou de várias outras formas. Hoje é fato a importância do capital humano dentro das organizações, afinal, as instituições não são compostas somente de aspectos físicos e sim por pessoas que constituem a inteligência do espaço.

Atualmente, observamos um ambiente favorável para a propagação do conhecimento nas empresas. As pessoas representam assim, um papel cada vez mais importante nas organizações.

É sabido que as pessoas constituem o principal patrimônio das empresas. O capital humano de cada instituição deve ser composto por pessoas, desde o operário ao executivo. Desta forma, o capital humano tornou-se vital para o sucesso de qualquer instituição. Pode-se afirmar ainda que, este capital vem sendo o principal diferencial no mercado competitivo das empresas bem sucedidas. Assim, as pessoas deixam de ser simplesmente recursos organizacionais e caracterizam-se como seres dotados de inteligência, personalidade, conhecimentos, aspirações, ou seja, são vistas como parceiras da organização e não adianta saber da existência desse capital na organização, gerir o conhecimento sem reconhecer o que precisa valorizar e motivar.

As pessoas mostram diferenças individuais expressivas e variações nas maneiras como reagem à mesma situação, com base em características pessoais. Uma empresa atua de forma eticamente adequada quando persegue suas metas e respeita valores e os direitos compartidos pela sociedade na qual está inserida.

Na gestão é necessário que se obtenha participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento do bem mais precioso de uma organização, que nos tempos modernos constitui-se no capital humano, que nada mais é do que pessoas que compõem o quadro funcional da instituição. O capital humano proporciona explorar o talento das pessoas de forma que estas gerem continuidade no processo de asseguridade da empresa no mercado competitivo.
O conhecimento é importante para a vida humana. O mesmo existe dentro de cada indivíduo e por isso é complexo e imprevisível. Em um mundo mutável e competitivo, onde a economia atravessa inúmeras fronteiras, as empresas necessitam dispor de conhecimento para enfrentar os desafios da era da inovação e da concorrência.

A informação precisa ser disseminada com precisão e respaldo para que os investimentos intelectuais gerados pelos indivíduos possam construir uma nova visão que atinja o ambiente interno e externo em favor da melhoria na organização.

Dentro da organização podemos identificar pontos favoráveis ou não para disseminação do conhecimento. Através desta assimilação estratégias deverão ser realizadas para que o conhecimento permeie todo o espaço na busca de melhorias e esteja de acordo com os objetivos da empresa. O ambiente é um local em que se propaga o conhecimento adquirido e, por conseguinte, propicia a criação do mesmo.

A gestão do conhecimento tem como objetivo tornar acessível uma grande quantidade de informação, permitir a identificação e formação de novos conhecimentos, compartilhando as melhores práticas e ferramentas para torna utilizável e acessível as informações existente nas organizações, dessa forma, organizar de maneira eficiente as contribuições oferecidas pelas pessoas.

Partindo do pressuposto que a região Sul Baiana necessita estar envolvida neste contexto, pois muitas empresas da região não têm estratégias e planejamento para um melhor gerenciamento do seu capital humano, ressalta-se a importância deste para a sobrevivência das organizações na atualidade a partir da Gestão do Conhecimento.

A gestão do conhecimento leva as organizações a mensurar com mais segurança a sua eficiência, tomar decisões acertadas com relação a melhor estratégia a ser adotada em relação aos seus clientes e colaboradores e podendo utilizar suas ferramentas para que a propagação do conhecimento tenha uma melhor eficiência dentro da empresa.

As instituições são o retrato do seu capital humano. Aqui na nossa região falta um melhor uso e capacitação das ferramentas para a propagação do conhecimento dentro das organizações. Com a captura, a valorização, o controle e um bom gerenciamento sobre as informações as empresas passam a ter um diferencial e dessa forma obter com melhor eficácia seus objetivos desejados.

Entrevista sobre Gestão do Conhecimento

Gestão de Conhecimento na prática


“A medida que tivermos uma visão mais profunda dos comportamentos, relações, atitudes e atividades das pessoas, as instituições poderão desenvolver grupos mais produtivos e eficazes”.

"O conhecimento e a informação são os recursos estratégicos para o desenvolvimento de qualquer país. Os portadores desses recursos são as pessoas." (Peter Drucker)

“Relações Humanas são ações e atitudes desenvolvidas através dos contatos entre pessoas e grupos”. (CHIAVENATO, 2000)

FERRAMENTAS PARA GESTÃO DO CONHECIMENTO


Por: Jeorge Oliveira
(Graduado em Administração pela FTC e pós-graduando em Gestão Estratégica em Recursos Humanos, pela UNIME).


A empresa X é composta por três unidades, em diferentes cidades da região sul da Bahia, possuindo cada uma 01 líder e aproximadamente 57 funcionários, atuante no ramo de cosméticos femininos, onde os mesmos realizam as seguintes tarefas simultaneamente: recebimento de matéria-prima, armazenamento, produção, embalagem, rotulagem, estocagem, entrega do produto acabado e cobranças. De acordo com estudo e pesquisa realizado na supracitada empresa, fora identificado que não é aplicado o modelo de Gestão de Conhecimento, visto que não há uma individualização de operações e muito menos uma noção real da competência e capacidade dos seus funcionários, ignorando-se a captação do valor intelectual de cada um deles. Com base nessa pesquisa percebe-se que é de suma importância a aplicação e utilização da Gestão Estratégica de Recursos Humanos, com o uso de suas ferramentas para Gestão do Conhecimento.

Tendo como fundamento as teorias e técnicas da Gestão de Conhecimento, constata-se que a Empresa X ainda utiliza o velho modelo do capitalismo industrial em detrimento do modelo de neo gestão baseada no capitalismo intelectual, fazendo surgir à chamada indústria do conhecimento ou da informação. Um dos fatores desta ocorrência, é o fato da falta de mensuração dos ativos intangíveis, como o capital intelectual.

Para que a Empresa X mantenha sua competitividade e se torne até uma das líderes no seu ramo, deve inicialmente entender o seu ambiente, uma vez que a compreensão do ambiente é sempre uma projeção de si própria promovendo assim o conhecimento de como a mudança se desenvolve através de padrões circulares de interação. O mercado, sem vínculos legais que o obrigue a utilizar uma determinada metodologia, vem reconhecendo e considerando além do desempenho financeiro o valor dos ativos intangíveis.

Ao reconhecer o valor do capital intelectual, ou seja, das competências dos seus funcionários, há uma direta reflexão na capacidade da empresa em gerar benefícios futuros e de se manter competitiva, acreditando na sua capacidade de expansão, consequentemente trazendo uma avaliação positiva do empreendimento, demonstrado através do aumento de investimentos.

Não se recomenda que a referida empresa abandone seus moldes de contabilidade financeira, pois a contabilidade foi e continua sendo o sistema de medição de resultados financeiros, mas é imprescindível que se meça e reconheça o capital intelectual da empresa.

Considerando sua estrutura interna e externa, a Empresa X, deverá aliá-las ao capital humano, para que desde modo haja um desenvolvimento do seu capital intelectual. Pois seus modelos e sistemas administrativos e de computadores, cultura ou espírito organizacional, juntamente com as relações com clientes, fornecedores, marcas, reputação e sua imagem devem ser vinculado ao conhecimento de pessoas, seus próprios funcionários.

Assim sua primeira ação para o desenvolvimento de uma Gestão Estratégica de Recursos Humanos é uma remodelagem na sua organização. Como já dito, deve implementar junto a suas estruturas externa e interna a utilização do capital humano como capital intelectual, deve partir do pressuposto de que existem ferramentas a serem utilizadas para que cada um possa desenvolver suas habilidades contribuindo assim para consecução do objetivo principal da empresa que é a sua permanência no mercado.

A ferramenta do compartilhamento de conhecimento é um instrumento que pode ser largamente utilizado no que tange a partilha de conhecimento, seja através de tecnologias de colaboração mútua, de recursos intelectuais, fomentando o aprendizado, podendo para isso desenvolver técnicas bastante interessantes para que cada um exponha suas capacidades.

As redes de informação podem ser uma forte aliada para a socialização do conhecimento, onde unidades distintas poderão comunicar-se, identificar problemas, obter soluções conjuntas, podendo a empresa acompanhar o desempenho dos seus funcionários, inclusive.

Pode ser criada ferramenta para que de forma sistêmica possa saber qual a pontecialidade de cada um, é uma ferramenta importante na individualização dos funcionários, pois através dela pode-se identificar o que cada um sabe, facilitando a distribuição de competências na empresa, algo não realizado pela Empresa X, que universaliza seus funcionários, deixando de aproveitá-los no que melhor eles fazem, massificando-os.

Analisando a pesquisa realizada na Empresa X, percebe-se a necessidade de se implantar a Gestão do Conhecimento, através de mudanças e rompimentos de paradigmas culturais e organizacionais nela existentes. Para consolidação do objetivo de todas as ferramentas citadas acima, é preciso uma liderança pró-ativa e visionária que desenvolva e motive seus funcionários com novos conhecimentos e qualidade de vida, deste modo priorizando sempre o capital humano.


Gestão do Conhecimento é uma viagem e não um ponto de chegada. É uma conquista e não uma aquisição. É mais ser do que ter. As empresas demandarão cada vez mais profissionais que saibam disso.

Apontada como um novo vetor da administração moderna, a Gestão do Conhecimento (GC) é muito mais um modo de ser (praticar) do que um recurso que se pode comprar.

Dedicada a zelar dos ativos intangíveis corporativos de valor, ela deve ser praticada amplamente por todos nas organizações, sendo relevante aprender, logo no início, que longe de ser algo que se compra, a GC é muito mais algo que se constrói com trabalho, coerência e dedicação.

Gestão do Conhecimento é uma viagem e não um ponto de chegada. É uma conquista e não uma aquisição. É mais ser do que ter.

Tratada como um modelo de gestão dedicado a alavancar, multiplicar e gerar riquezas a partir do capital intelectual e do conhecimento da organização, a GC é um conjunto de técnicas, posturas e condutas dedicadas ao zelo do saber organizacional. E não poderia ser diferente, pois que atualmente as verdadeiras promessas de geração de riquezas estão no conhecimento.

O grande patrimônio deixou de ser terras, máquinas ou propriedades. A verdadeira capacidade da empresa prosperar, perpetuar e gerar riquezas está, de fato, muito mais no capital intangível do que no capital tangível.

Só para ter uma idéia do valor do conhecimento em nossos dias, nós mandamos navios carregados de soja para os países ricos. Mas um navio de soja exportado pode valer menos que uma nova cultura de bactérias que importamos, por exemplo.

A GC exige principalmente atenção e cuidados especiais para com as pessoas, uma vez que elas detêm e produzem o conhecimento genuíno. Além disso, nunca se deve perder de vista o desenvolvimento de estratégias baseadas no conhecimento.

Empresas como a Nike, Natura e Sony, entre outras, revelam em comum habilidades e, conseqüência do sucesso empresarial, muito mais o zelo dos ativos intangíveis, estratégias mercadológicas bem definidas para o conhecimento e alinhamento do capital intelectual.

Este último (o capital intelectual), importante não apenas para o perfeito funcionamento e atuação da empresa, mas também pela forte influência positiva que exerce nos resultados da companhia de maneira direta e indireta, produzindo percepções de valor, desafio também do Marketing do Conhecimento (veja artigo ao lado).

Embora a grande importância da aprendizagem e do conhecimento em nossas vidas e empresas, muitas pessoas e organizações ainda não sabem como lidar com estes recursos adequadamente.

Considerando que a GC pode ser aplicada nas mais diversas esferas sociais, incluindo empresas privadas de qualquer porte, instituições de ensino e órgãos governamentais e que o conhecimento é o que faz a diferença em qualquer setor ou negócio, devemos rapidamente desenvolver habilidades novas que nos permitam lidar de modo otimizado com o conhecimento nestas instituições.

Um dos grandes desafios em GC é conseguir olhar para toda a cadeia de conhecimento de valor e em toda ela atuar e melhorar os resultados e o desempenho.

Não é exagero afirmar que mais eficazes serão e mais êxito terão os colaboradores e as empresas que se destacarem na tarefa de gerir o saber. Mais do que produzir os melhores bens de consumo, as empresas devem estender o saber e a aplicação eficaz do conhecimento também àqueles que comercializam, prestam serviços de manutenção, fazem o atendimento e estabelecem relacionamentos duradouros com os consumidores e demais stakeholders, capacitando todos ao êxito.

Isso evidencia um estado de ser e de tratar a eficácia como uma questão do saber e ter a motivação e a liberdade para aplicar conhecimentos em benefício da prosperidade de todos.

Muitos dos desafios empresariais em nossos dias podem ser resolvidos e muitas das oportunidades podem ser aproveitadas a partir das práticas de Gestão do Conhecimento, sendo preciso estimular a aprendizagem e uso da GC em todos os níveis das organizações. Não por acaso, as empresas demandarão cada vez mais profissionais que saibam gerir recursos intangíveis, propósito da GC.

Infelizmente, muitos gestores concluíram seus cursos superiores e continuam se formando sem conhecer a GC e se encontram despreparados para a gestão de recursos intangíveis corporativos de maior valor estratégico e patrimonial.

Se o conhecimento se revela como o combustível essencial para todas as organizações em nossos dias, não é mais possível empregar pessoas que não saibam zelar do saber tão precioso, não dando também para deixar de preparar os colaboradores em ação para que aprendam a cuidar do conhecimento organizacional.
Sobre o autor

Saulo Figueiredo (sfigueiredo@soft.com.br) é pós-graduado em Engenharia da Informação, associado à SBGC e consultor em gestão do conhecimento pela Soft Consultoria. Disponível em: http://webinsider.uol.com.br/index.php/2005/08/29/para-entender-o-que-e-gestao-do-conhecimento/. Acesso em: 10 dez. 2009.

Gestão do Conhecimento e a realidade da Região Sul Baiana


Por: Danielle Melo dos Santos Pires
Graduada em Pedagogia pela UESC e pós-graduanda em Gestão Estratégica em Recursos Humanos, pela UNIME.


Vivemos em um cenário de complexidade, no mundo corporativo e na sociedade em geral. Fatos econômicos e sociais, de alcance mundial, são responsáveis pela reestruturação do ambiente de negócios. A globalização da economia, incentivada pela tecnologia da informação e pelas comunicações, é uma realidade da qual não se pode fugir.


É nesse contexto que o conhecimento, ou melhor, que a gestão do conhecimento se transforma em um valioso recurso estratégico para a vida das pessoas e das empresas. E não é de hoje que o conhecimento desempenha papel fundamental na história. No entanto, apenas "saber muito" sobre alguma coisa não proporciona, por si só, maior poder de competição para uma organização. É quando aliado a sua gestão que ele faz diferença.


Nunca foi tão urgente a necessidade de conhecimento, de retomada de valores humanos, em todos os âmbitos, e principalmente no âmbito organizacional. Um fator primordial para o sucesso de empresas é sua habilidade de manusear e utilizar todo artefato de informação disponível.


A Gestão do Conhecimento parte da premissa de que todo o conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos, pertence também à organização. Em compensação, todos os colaboradores que contribuem para esse sistema podem usufruir de todo o conhecimento presente na organização.


A Gestão do conhecimento tem três pilares, que compreendem Consultar, Compartilhar e Colaborar. Esses três pilares atuam de maneira transversal, e voltando-se para a realidade da Região Sul Baiana, percebe-se a necessidade das empresas que compõem esse cenário, de se disponibilizarem na utilização dessas ferramentas, pois somente consultar os conhecimentos do dia a dia de seus colaboradores não seria em si mesmo a resposta. Surgi à necessidade do compartilhamento e conversão de conhecimento em competências aplicadas. Dessa forma o bom emprego da Gestão do Conhecimento irá colaborar positivamente para seu pleno desenvolvimento baseado na vivência dos valores humanos.


Este é o enorme impasse que essas as empresas enfrentam, pois, atualmente o “pulo do gato” está na gestão do conhecimento. Muitas informações importantes e detalhes dos processos de trabalho estão guardados apenas nas mentes dos profissionais. O desafio é manter a sabedoria e o conhecimento dentro da empresa, mesmo depois que um colaborador deixa a companhia. Visto que o conhecimento não é puro nem simples, mas é uma mistura de elementos; é fluido e formalmente estruturado; é intuitivo e, portanto, difícil de ser colocado em palavras ou de ser plenamente entendido em termos lógicos. Ele existe dentro das pessoas e por isso é complexo e imprevisível.


Transformar o conhecimento em informação disponível e aplicada é uma competência cada vez mais indispensável e de vital importância às organizações. Desta forma, a Gestão da Informação e do Conhecimento transforma-se em um recurso valioso para as companhias. Por isso, deve-se priorizar a capacidade da companhia de capturar, armazenar, gerar, criar, analisar, traduzir, compartilhar e fornecer a informação exata de maneira rápida e precisa.


“A natureza verdadeiramente humana das organizações é a necessidade de construí-la em função das pessoas e não das técnicas”. (MORGAN, 1996)


“Deve-se avaliar o indivíduo, considerar as necessidades psicológicas do ocupante, que deixa de ser visto apenas como máquina, enfatiza a importância da interação entre as pessoas e considera certa possibilidade de crescimento
individual”. (GIL, 2001)
“No mundo globalizado só sobreviverão as empresas que consideram o trabalho humano, não apenas braços e músculos, mas desenvolvimento da mente e da emoção”.

“As pessoas são produto do meio em que vivem e agem de acordo com o conjunto que as cercam, seja espaço físico ou social”.


" O capital humano de qualquer organização é o principal ativo, o bem intangível com maior valor, pois é por meio destas pessoas que os objetivos propostos são perseguidos, como também o foco na melhoria contínua, do aprendizado, da experiência adquirida ao longo dos anos"