quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Gestão do Conhecimento e a realidade da Região Sul Baiana


Por: Danielle Melo dos Santos Pires
Graduada em Pedagogia pela UESC e pós-graduanda em Gestão Estratégica em Recursos Humanos, pela UNIME.


Vivemos em um cenário de complexidade, no mundo corporativo e na sociedade em geral. Fatos econômicos e sociais, de alcance mundial, são responsáveis pela reestruturação do ambiente de negócios. A globalização da economia, incentivada pela tecnologia da informação e pelas comunicações, é uma realidade da qual não se pode fugir.


É nesse contexto que o conhecimento, ou melhor, que a gestão do conhecimento se transforma em um valioso recurso estratégico para a vida das pessoas e das empresas. E não é de hoje que o conhecimento desempenha papel fundamental na história. No entanto, apenas "saber muito" sobre alguma coisa não proporciona, por si só, maior poder de competição para uma organização. É quando aliado a sua gestão que ele faz diferença.


Nunca foi tão urgente a necessidade de conhecimento, de retomada de valores humanos, em todos os âmbitos, e principalmente no âmbito organizacional. Um fator primordial para o sucesso de empresas é sua habilidade de manusear e utilizar todo artefato de informação disponível.


A Gestão do Conhecimento parte da premissa de que todo o conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos, pertence também à organização. Em compensação, todos os colaboradores que contribuem para esse sistema podem usufruir de todo o conhecimento presente na organização.


A Gestão do conhecimento tem três pilares, que compreendem Consultar, Compartilhar e Colaborar. Esses três pilares atuam de maneira transversal, e voltando-se para a realidade da Região Sul Baiana, percebe-se a necessidade das empresas que compõem esse cenário, de se disponibilizarem na utilização dessas ferramentas, pois somente consultar os conhecimentos do dia a dia de seus colaboradores não seria em si mesmo a resposta. Surgi à necessidade do compartilhamento e conversão de conhecimento em competências aplicadas. Dessa forma o bom emprego da Gestão do Conhecimento irá colaborar positivamente para seu pleno desenvolvimento baseado na vivência dos valores humanos.


Este é o enorme impasse que essas as empresas enfrentam, pois, atualmente o “pulo do gato” está na gestão do conhecimento. Muitas informações importantes e detalhes dos processos de trabalho estão guardados apenas nas mentes dos profissionais. O desafio é manter a sabedoria e o conhecimento dentro da empresa, mesmo depois que um colaborador deixa a companhia. Visto que o conhecimento não é puro nem simples, mas é uma mistura de elementos; é fluido e formalmente estruturado; é intuitivo e, portanto, difícil de ser colocado em palavras ou de ser plenamente entendido em termos lógicos. Ele existe dentro das pessoas e por isso é complexo e imprevisível.


Transformar o conhecimento em informação disponível e aplicada é uma competência cada vez mais indispensável e de vital importância às organizações. Desta forma, a Gestão da Informação e do Conhecimento transforma-se em um recurso valioso para as companhias. Por isso, deve-se priorizar a capacidade da companhia de capturar, armazenar, gerar, criar, analisar, traduzir, compartilhar e fornecer a informação exata de maneira rápida e precisa.

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